A INFERTILIDADE HUMANA ESTÁ AUMENTANDO MAIS RÁPIDO DO QUE O AQUECIMENTO GLOBAL COMO EFEITO DA MUDANÇA CLIMÁTICA.

Entre nossas pernas se concentra o maior problema em consequências das mudanças climáticas: a infertilidade humana que detona uma crise social sem precedentes. Para Martha e seu marido, engravidar era apenas uma questão de tempo. Mas aos 36 anos, quanto mais o tempo passava e quanto mais conselhos médicos ela recebia, mais inexplicável sua infertilidade permanecia.

Quanto mais o tempo passava, mais sua infertilidade se tornava o elefante em todos os cômodos.Porque seja homem ou mulher, o sentimento é sempre o mesmo: sufocante. De histórias semelhantes, a web conta cada vez mais a cada ano. Em todo o mundo, existem mais de 48 milhões de casais com problemas de infertilidade. E o número deles, não para de se multiplicar.

                                    


A taxa de fecundidade global vem caindo 1% a cada ano nos últimos 60 anos e, até hoje, não mostra sinais de desaceleração. Dentro de algumas décadas, a única maneira de ter um filho – para muitos – será contar com a reprodução assistida.Em perspectiva, a infertilidade está crescendo a um ritmo mais rápido do que o aquecimento global. No entanto, a atenção que recebe não chega nem perto. 

Em cinquenta anos, as taxas de fertilidade caíram mais da metade. A qualidade dos espermatozóides e dos óvulos diminuiu drasticamente. Os homens desenvolveram mais anomalias congênitas e câncer testicular; mulheres, mais abortos. Por trás de tudo isso estão as mesmas atividades humanas responsáveis ​​pelas mudanças climáticas.

A industrialização produziu e dispersou poluentes ambientais de todos os tipos. Metais pesados, produtos farmacêuticos, aditivos e hormônios foram derramados no meio ambiente e se tornaram parte de nossa cadeia alimentar, na água e na comida.O plástico poluiu o solo, o ar e os oceanos na mesma medida em que contaminou nossos corpos.

Os cientistas encontraram metais pesados ​​e microplásticos em todos os principais órgãos humanos. E vestígios de combustíveis fósseis foram detectados no sangue, urina, sêmen, tecido adiposo e até no leite materno.Todos os dias, comemos, respiramos e assimilamos poluentes industriais sem nem perceber. 

Durante anos, nós os acumulamos em nossos corpos e, com o tempo, eles acabam representando um sério risco à nossa saúde, principalmente a reprodutiva. A infertilidade se tornará o problema socioeconômico mais pesado sobre os ombros das gerações futuras.

A percepção é que a reprodução assistida é a resposta para o problema. Mas, na realidade, a reprodução assistida não resolve nenhum problema: simplesmente o ignora.

Depois de anos em que os governos ignoraram amplamente as conhecidas consequências da industrialização e dos derivados de plástico, é hora de impor medidas mais restritivas. Medidas que permitem que apenas substâncias seguras e testadas entrem em nossas vidas.

                    

Comentários

  1. Entre nossas pernas se concentra o maior problema em consequências das mudanças climáticas: a infertilidade humana que detona uma crise social sem precedentes.

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  2. O mais preocupante é que a questão ambiental e os níveis de poluentes, não tendem a diminuir, isso e varios outros fatores, agravarão ainda mais o problema da fertilização humana.

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