A VIDA NA TERRA VAI DEIXAR DE EXISTIR QUANDO FALTAR COMBUSTÍVEL NO SOL E ELE SE APAGAR DAQUI A 5 BILHÕES DE ANOS.

Pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, analisaram o possível destino da vida existente em planetas que orbitam estrelas semelhantes ao Sol no final de seu ciclo de vida. Os resultados das simulações indicam que a humanidade irá sucumbir junto com o Sol se não tiver conseguido inventar uma maneira de viajar distâncias interestelares.

A morte do Sol será um processo lento. Nossa estrela se tornará uma gigante vermelha que pode consumir a Terra. Se não queimarmos, o vento solar nos matará. Mais tarde, o Sol se transformará em uma anã branca e não existe vida em torno dessas estrelas. Isso significa que, se a humanidade sobreviver, ainda temos cerca de 5 a 7 bilhões de anos para criar a tecnologia para viagens interestelares. 

                                             

        

Estrelas de massa solar ou ligeiramente maiores (até cerca de 8 massas solares) não explodem no final de suas vidas como supernovas. Em vez disso, quando a estrela fica sem hidrogênio para alimentar os processos de fusão no núcleo, o núcleo encolhe e sua temperatura aumenta, fazendo com que as camadas externas da estrela se expandam. Desta forma, a estrela passará para o estágio de gigante vermelha. 

Nesta fase do Sistema Solar (em cerca de cinco bilhões de anos), o Sol, que atualmente tem cerca de 1,4 milhão de km de diâmetro, terá crescido o suficiente para engolir Mercúrio, Vênus e possivelmente a Terra (ou seja, o diâmetro do Sol será cresceram para cerca de 300 milhões de km). A gigante vermelha, no entanto, será caracterizada por ventos solares extremamente fortes , um fluxo constante que bombardeará todos os planetas do sistema solar.

A Terra e outros planetas no Sistema Solar começarão gradualmente a se afastar do Sol em órbitas cada vez mais amplas. Isso acontecerá porque a massa do Sol diminuirá gradualmente e também a atração gravitacional do Sol sobre os planetas do Sistema Solar.  

São os ventos solares que serão os responsáveis ​​pelo fim da vida na Terra. Atualmente, a vida na Terra é protegida dos ventos solares pela magnetosfera terrestre impulsionada pelo núcleo de ferro líquido no interior do nosso planeta. Nós, os habitantes da Terra, temos um campo magnético tão forte que nos protege efetivamente do vento solar, desistindo apenas ocasionalmente durante fortes tempestades geomagnéticas, o que geralmente leva a interrupções de curto prazo na operação das redes elétricas na Terra. 

Eventualmente, no final da fase de gigante vermelha, a estrela vai se desprender de suas camadas externas e apenas seu núcleo quente permanecerá em um lugar do Sol, que, já uma anã branca com massa cerca de metade da do Sol e tamanho da Terra, esfriará lentamente ao longo de centenas de bilhões de anos. 

Vale a pena notar que a própria anã branca não emitirá mais vento solar. Nesse tempo, não existirá mais ninguém por aqui.

Ainda temos cerca de 5 a 7 bilhões de anos antes que o Sol entre em sua fase de gigante vermelha para criar a tecnologia para viagens interestelares. Se conseguíssemos, poderíamos abandonar o sistema solar e pular para alguma estrela mais jovem. Certamente, essa tecnologia estará além do alcance de nossa civilização por milhares de anos, mas como fomos capazes de descer de uma árvore e criar um iPhone em algumas centenas de milhares de anos, talvez no espaço de outro bilhão ou dois bilhões de anos seremos capazes de abraçar a fuga do Sistema Solar.