Segundo um estudo realizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no Brasil, 90% dos brinquedos no mundo são feitos de plástico. Além da enorme produção de resíduos, os plásticos usados nestes produtos podem ser tóxicos para a saúde das crianças.
A substituição dos brinquedos de plástico são um desafio para quem busca alternativas sustentáveis. Eles são muito coloridos e têm popularidade entre as crianças. De fato, a indústria de brinquedos é gigante e tem um grande impacto no meio ambiente.
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Até as embalagens dos brinquedos infantis vão parar nas lixeiras e aterros sanitários, já que em muitos lugares, não há uma estrutura para a reciclagem deste material. Algumas empresas começam a buscar alternativas para evitar o uso deste material, optando por recursos biodegradáveis ou serviços de reciclagem.
Um exemplo são as bonecas L.O.L, um dos brinquedos mais comuns entre as crianças pequenas. Estas bonecas vêm dentro de bolas de plástico. A empresa anunciou recentemente que a embalagem sofrerá mudanças com materiais mais sustentáveis: papel, madeira, bambu e açúcar de cana.
Com a mudança, estimam um aumento de 65% na sustentabilidade da embalagem – uma redução de 3 toneladas métricas (o que equivale segundo a própria marca LOL a 200 mil garrafas plásticas) da linha de produção.
Outras iniciativas de empresas de brinquedos buscam dar novas vidas com programas de reciclagem, onde transformam peças usadas em material para novos brinquedos. Um exemplo é a LEGO Replay, que oferece às famílias o envio gratuito de velhos brinquedos para a companhia reciclar, ou também a Mattel PlayBack, fabricante de diversos tipos de jogos e brinquedos.
Por enquanto, a Mattel só aceita alguns dos mais famosos brinquedos da marca: Barbie, Matchbox e Mega. Com estes brinquedos, a companhia separa o material e processa em pequenas partes de plástico para serem usadas novamente nos seus produtos.
O programa da Mattel funciona de modo piloto, sendo desenvolvido somente nos Estados Unidos e no Canadá. Em breve, esperam ampliar o serviço na França, Alemanha e Reino Unido.
De acordo com a empresa, para o ano 2030, o fabricante espera trabalhar com todos os plásticos, 100%, recicláveis, reciclados ou com base biológica.
Até as embalagens dos brinquedos infantis vão parar nas lixeiras e aterros sanitários, já que em muitos lugares, não há uma estrutura para a reciclagem deste material.
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