SECREÇÂO DE RÃ USADA POR 15 POVOS INDÍGENAS FOI PATENTEADA POR "ESTRAGEIROS" DEPOIS DO ATO DE BIOPIRATARIA.
Pesquisadores (UFJF) apontam provável ato de tráfico de animais silvestres (biopirataria) a partir do conhecimento de povos tradicionais da Amazônia em 11 patentes registradas em países do Hemisfério Norte.
O estudo refere-se a uma substância obtida a partir de secreção da rã Kambôr, com potenciais analgésico e antibiótico, utilizada por 15 povos indígenas.
Foram encontradas 11 patentes que invalidam o uso do conhecimento tradicional e isso revela a fragilidade do sistema de propriedade. Em verdade, não foi uma descoberta de pesquisadores de outros países e sim uma cópia de um princípio ativo já conhecido há tempos por indíos brasileiros.
Segundo o pesquisador de etnofarmacologia e jornalista Peter Gorman, um dos primeiros a descrever o uso da substância extraída de rã, Ele explica que o índio faz uma queimadura na própria pele para inocular ou esfregar a secreção da rã, a pressão baixa, ocorrem vômitos, diarréia, e uma sensação de desmaio ( letargia). Logo após, há uma sensação de bem-estar e um aguçamento dos sentidos. Este ritual era feito quando os povos originários se preparavam para sair para caçar.
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O mais surpreendente, é que essas patente foram concedidas como sendo legítimas e incontestáveis, mesmo que a partir de um conhecimento tradicional amplamente reconhecido na região amazônica. O pior de tudo é o fato de milhares de animais da fauna brasileira, contanto da Amazônia-legal, serem traficados sorrateiramente para o exterior.
Na aldeia indígena, a secreção da rã Kambôr é usada para cura e preparação para a caça.
ResponderExcluirA Amazônia é do Brasil somente por pertencer ao território brasileiro, por na verdade às ONGS estrangeiras já se apossaram de todas as riquezas existentes nesse santuário ecológico.
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