A Amazônia virou palco de crimes ambientais e de seguidas ameaças de garimpeiros, madeireiros e mineradores que em geral, se aliaram a narco-traficantes fortemente armados, e que conseguem calar indígenas e ambientalistas frente a omissão de governadores, prefeitos e do governo federal por intermédio do inoperante ministério do meio ambiente.
A Amazônia está entregue às quadrilhas de grilagem, roubo de madeira, caça e pesca ilegais, onde o que se desenvolve é o tráfico de drogas e de armas. A bandidagem tomou conta da floresta, enquanto as comunidades nativas da floresta são o lado frágil que resiste e tenta defender suas terras.
Autoridades procuram demonstrar que estão atuando, mas em verdade, os crimes não são elucidados e os bandidos se sentem a vontade, haja visto que as tragédias de mortes e desmatamentos ilegais só aumentam na Amazônia.
Nenhum assassino foi julgado ou exemplarmente punido, essa questão por si só, sugere a omissão do Estado. A questão não se limita apenas ao meio ambiente, o problema é fundamentalmente de exercer os direitos humanos à sociedade.
A FUNAI não opera na região da Amazônia-legal porque são acuados por grupos fortemente armados e os líderes indígenas lutam praticamente sozinhos, tentam denunciar inclusive casos de invasão de sua terras e até casos de aliciamento de jovens índias ou até casos de estrupos.
O senhor Leonardo Lenin, que atualmente trabalha no Observatório dos Direitos dos Povos Indígenas Isolados (OPI) relata que: "O governo brasileiro aceita com parcimônia a expansão das atividades criminosas sobre a AMAZÔNIA, sem se dar conta que está ameaçando a segurança nacional.
Contrabando de madeira na Amazônia.
"O governo brasileiro aceita com parcimônia a expansão das atividades criminosas sobre a AMAZÔNIA, sem se dar conta que está ameaçando a segurança nacional".
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