O verão será marcado pela abundância de animais, como:Mosquitos, moscas, baratas, carrapatos. O calor chega e com ele, as temíveis pragas. Este ano, as chuvas constantes da primavera e as temperaturas muito altas vão contribuir para o aparecimento desses visitantes indesejados nas zonas urbanas das cidades.
Infelizmente, as mudanças climáticas estão causando um avanço da temporada de verão no hemisfério Norte, imaginem como será o verão, depois no Brasil no fim do ano, onde as condições são cada vez mais favoráveis para a expansão dessas espécies-pragas.
A chave para o problema do aumento da abundância de pragas é que elas aumentam as chances de zoonoses. De fato, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças transmitidas por vetores representam mais de 17% de todas as doenças infecciosas e causam mais de 700.000 mortes a cada ano. Os vírus virais incluem febre chikungunya, febre do vírus Zika, febre amarela, febre do Nilo Ocidental, encefalite japonesa (todos transmitidos por mosquitos) e encefalite transmitida por carrapatos (transmitidos por carrapatos ). Somente, na Espanha, no período de 2005 a 2019 a doença de Lyme (transmitida por carrapatos) se multiplicou por três (crescimento de 300%).
Veterinários e médicos vêm alertando há algum tempo para o aumento de consultas relacionadas a picadas desses insetos. As 20 espécies de carrapatos que existem na Espanha podem transmitir desde a já mencionada doença de Lyme até a febre hemorrágica da Crimeia-Congo.
A população de ratos aumentou cerca de 25% após a pandemia. Os roedores estão em harmonia com os humanos desde que os primeiros espécimes do rato Nagra chegaram na Idade Média vindos da Ásia. Soma-se a isso a chegada do rato cinza no século XVII.
Quanto aos mosquitos, foi detectada na Espanha a presença de três espécies capazes de transmitir doenças virais. O mais abundante é o Aedes albopictus, mais conhecido como mosquito-tigre. A sua chegada a Espanha remonta a 2004 e conseguiu alastrar-se por toda a Península de tal forma que a sua extinção é agora considerada impossível.
Temos que ficar atentos as picadas de mosquitos que se infectam ao picar aves infectadas, em cujo sangue circula o vírus ”, diz a OMS. A sua vigilância está intimamente relacionada com o aparecimento de casos de Zika, dengue e os primeiros e únicos focos de febre do Nilo Ocidental na Península. A melhor maneira de agir contra a disseminação dessas pragas é a prevenção, dizem os consultados da vigilância sanitária do bloco Europeu. E o que dizer das baratas sempre estão associadas ao esgoto, que é onde encontram calor e umidade e onde podem esconder alimentos. Elas representam um risco de higiene ou segurança alimentar porque desempenham um papel na transmissão de Salmonella, toxoplasmose ou E. Coli.
A Associação de Empresas de Controle de Pragas da Catalunha afirma que a população de ratos em Barcelona aumentou até 25% após a pandemia. Os roedores estão por toda parte e persistem em terem uma distribuição populacional cosmopolita e nojenta, aos olhos humanos.
De acordo com dados da OMS, as doenças transmitidas por alimentos afetam uma em cada 10 pessoas a cada ano. “Além das doenças, também devemos levar em conta que as pragas têm um poderoso efeito psicológico e econômico porque têm a ver com a falta de higiene.
Devemos levar em conta que as pragas têm um poderoso efeito nefasto, psicológico e econômico porque a sua profusão têm a ver com a falta de higiene.
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