Projeto Onças Urbanas monta as primeiras armadilhas fotográficas em unidade de conservação em Maricá.
O objetivo é monitorar as onças pardas e outras espécies que vivem no local. O Projeto Onças Urbanas, que tem o apoio do BioParque do Rio e é coordenado pelo biólogo Izar Aximoff, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se prepara para a primeira etapa do projeto. A partir de segunda-feira, 10 de julho, serão montadas as sete primeiras armadilhas fotográficas dentro do Refúgio da Vida Silvestre de Maricá, em Maricá.
A ideia é ajudar no monitoramento da presença de onças pardas ou até mesmo outras espécies em extinção, além da contagem de indivíduos e se estes estão interagindo com os moradores do entorno da unidade de conservação, já que são programadas para funcionar por 24 horas. Um dos principais objetivos com esta primeira instalação é entender se a onça macho, registrada durante a pandemia no local, ainda está na área.
O projeto Onças Urbanas tem o objetivo conscientizar a população de que é possível animais e humanos viverem sem conflito nas grandes cidades. Através do mapeamento, deveremos preparar uma publicação com todas as localidades onde as onças se encontram no estado”, diz Izar Aximoff. Com o intuito de ampliar a área monitorada, ele afirma ainda que a ideia é tentar encontrar algum outro indivíduo e que se houver uma fêmea na região seria sensacional. “Vamos monitorar também o macaco bugio, que está ameaçado no Brasil. A população desse primata no REVIS quase foi inteiramente dizimada pela febre amarela nos últimos anos. Queremos saber se ela está se recuperando”. Conclui o biólogo.
A parceria entre o BioParque do Rio e o projeto Onças Urbanas tem previsão de duração de um ano.
O projeto Onças Urbanas tem o objetivo conscientizar a população de que é possível animais e humanos viverem sem conflito nas grandes cidades.
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