Um artigo publicado na revista Global Ecology and Biogeography, indicou 61 espécies de mamíferos vítimas de atropelamentos em situação preocupante de conservação – 23 da Ásia, 14 das Américas Central e do Sul, oito da Europa, seis da África, seis da Oceania e quatro da América do Norte.
Entre as espécies brasileiras, estão a população de lobos-guarás (Chrysocyon brachyurus) que vive próxima a Uberlândia e Uberaba (MG), com 34% de aumento do risco de extinção em função dos atropelamentos, e de gatos-do-mato-do-sul (Leopardus guttulus) do oeste de Santa Catarina, com aumento variando de 0% a 75%.
As outras duas populações mais ameaçadas são a de hienas-castanhas (Hyaena brunnea) do Parque Nacional Mapungubwe, na África do Sul, também com aumento de 0% a 75%, e a de leopardos (Panthera pardus) do Parque Nacional Rajaji, na Índia, com risco aumentado em 83%.
Foi calculado, qual seria a proporção da população atropelada necessária para aumentar em 10% o risco de extinção de 4.677 espécies de mamíferos ao redor do mundo, que estimou valores de características (longevidade, taxa de natalidade etc.) a partir de relações de “parentesco” entre as espécies.
Foi nessa fase em que se elaborou a avaliação global de vulnerabilidade. “Por exemplo, nós estimamos que se 14% da população de onças-pintadas for atropelada pode haver o aumento do risco de extinção em 10%. Mas esta estimativa pode estar superestimada porque a espécie já sofre outras ameaças e, por isso, a proporção da população atropelada pode ser menor que 14% para aumentar o risco de extinção em 10%.
Sobre o aumento do risco de desaparecimento dos lobos-guarás no Triângulo Mineiro, região onde situam-se Uberlândia e Uberaba,Investir em uma pesquisa cujo foco seja o lobo-guará é uma das medidas mais importantes no momento, principalmente atuar no monitoramento da população com medidas para minimizar os acidentes com esses animais nas estradas.O lobo-guará corre risco de extinção.
Entre as espécies brasileiras, estão a população de lobos-guarás (Chrysocyon brachyurus) que vive próxima a Uberlândia e Uberaba (MG), com 34% de aumento do risco de extinção em função dos atropelamentos, e de gatos-do-mato-do-sul (Leopardus guttulus) do oeste de Santa Catarina, com aumento variando de 0% a 75%.
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