A HUMANIDADE PODE "CAIR DO CAVALO".

 Literalmente, uma situação incômoda que acontece a pessoa cavaleira é ter sofrido uma queda do alto de uma montaria e por vezes com consequências dolorosas ou até perigosas.

Contudo, prever e evitar este tipo de acidente é necessário e requer algumas regras ou procedimentos básicos ensinados pelo instrutor de equitação. Mesmo não sendo especialista, observo que as pessoas devem saber colocar direitinho a sela no cavalo, reconhecer quando afrouxar ou puxar as rédeas conduzindo o movimento e a velocidade do animal, perceber qualquer desconforto como por exemplo, se o equíno está com sêde, pode ser que o animal seja manso e adestrado, ou agressivo a ponto de rechaçar a montaria e tudo isso é perceptível.

                                                               


Em tese, cair do cavalo pode ser raro, previsível, de baixo risco se o cavaleiro souber o que faz por ser treinado e ter prática.

Aqui no Brasil, usamos o termo "cair do cavalo" sugerindo que um ou mais gestores "se deram mal" e completamos, caíram de bunda no chão. Governantes insistem nos mesmos erros, ano após ano, sobre não combater as evidências do aquecimento global por conta de deixar passar o incontido despejo de gases de efeito estufa (gee) na atmosfera.

Para piorar, a humanidade, e principalmente os mais pobres, já estão vivenciando em várias partes do mundo, desastres climáticos extremos, milhões de pessoas desabrigadas do clima emigrando para outros países de culturas diferentes em busca de acolhimento e abrigo.

Representantes dos países ( governantes e empresas) investem grandes somas de dinheiro para o que chamam:  "adaptação à mudança climática", quando toda essa pesquisa poderia ser substituída pelas ações que contribuissem para cumprimento do acordo de Paris.

Simples assim, substituição dos combustíveis fósseis em mobilidade urbana e aquecimento de moradias, deter  os desmatamentos e incêndios florestais, e reflorestamento, bem como recuperação de áreas degradadas. O Painel Intergovernamental ( IPCC ) publicado por cientistas que servem à ONU vem alertando para tais medidas de correção de rota.

Poucos países, como a Noruega e a Finlândia, exportam o petróleo extraído, deixam "quem" quiser suja o ar que respira, dando incentivos para que a sua população compre automóveis elétricos silenciosos e não poluentes subsidiados pelos governos locais.

A medida que passam décadas e nada muda na matriz energética do mundo e a expansão das fronteiras do agronegócio não é limitada e o progresso acontece às custas de desmatamentos desmedidos, os biomas empobrecem e secam. Sem cobertura vegetal, o homem burro não entende que a água das chuvas não se infiltra no solo e não surgem aquíferos e ao escoar sem obstáculos causam enchentes devastadoras.  (Há anos, eu ensino isso aos meus alunos na cidade , mas não se importam porque nunca viram uma plantação, mas viram parentes perderem moradias por causa da alteração brusca da paisagem natural).

Quando as coisas ficarem difíceis para todos, falta de água de abastecimento, escassez de alimentos nas prateleiras dos supermercados, doenças transmitidas por mosquitos, apagão de energia por vários dias. Calma, vamos impedir esse colapso juntos.

Vai ser curioso quando começar a passar um filme na cabeça das pessoas, caramba, o calor está insuportável e está difícil viver em nosso planeta, a temperatura irá aumentar 1,5ºC , na média, em todo globo terrestre até 2050.  Então, cada governante dos países inoperantes para solucionar o setor ambiental, um a um, vários todos os dias, vão caindo do cavalo.  

No imaginário coletivo apenas uma certeza : A HUMANIDADE SE DEU MAL.





Comentários

  1. Aqui no Brasil, usamos o termo "cair do cavalo" sugerindo que um ou mais gestores "se deram mal" e completamos, caíram de bunda no chão. Governantes insistem nos mesmos erros, ano após ano, sobre não combater as evidências do aquecimento global por conta de deixar passar o incontido despejo de gases de efeito estufa (gee) na atmosfera.

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