Organizações como o Instituto Internacional Arayara e Observatório do Clima, identificaram 451 blocos de petróleo em oferta ou já concedidos na Amazônia.
A maioria dos blocos na Amazônia brasileira ainda estão na fase de análise. São, em números absolutos, 307 projetos no mar (81%) e em terra (19%). Os blocos já com contratos, seja na fase de exploração ou produção, são 52, como registrou o site Poder360.
Inclui-se entre os blocos em análise o FZA-M-59, que fica na bacia da foz do Amazonas, no litoral do Amapá. A região ficou no centro de uma disputa dentro do governo federal depois que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) negou, em maio, a licença para a Petrobras explorar a área. Líderes sul-americanos têm travado embates que opõem desenvolvimento e conservação do bioma, cada vez mais cobrada no contexto da mudança climática.
O diretor de Transição Energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, defendeu a empresa afirmando que os recursos necessários para financiar as mudanças contra o aquecimento global devem vir justamente da exploração de petróleo. Ainda assim, ele disse que a estatal fará o que o Ibama decidir. Depois da primeira negativa, a exploração da foz do Amazonas voltou para a análise do órgão, que não tem prazo para tomar a nova decisão.
A grande ilusão :O diretor de Transição Energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, defendeu a empresa afirmando que os recursos necessários para financiar as mudanças contra o aquecimento global devem vir justamente da exploração de petróleo.
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