FALTOU A MÍDIA DIZER O QUE VAI ACONTECER COM OS OVOS E AS SEMENTES DURANTES A CRISE AMBIENTAL.

 Vamos partir do princípio de que os eventos extremos climáticos são cada vez mais vigorosos e avassaladores, seja por chuvas torrenciais e inundações, seja pelas secas severas que muitas vezes culminam em incêndios florestais ou por fenômenos relacionados pelo aquecimento das águas oceânicas como os ciclones e tufões que varrem a poeira do solo e provocam nuvens de partículas em suspensão e aferam a saúde humana mesmo a quilômetros de distância do local de ocorrência. A vegetação e a fauna de biomas ainda medianamente conservados sofrem um deficit populacional drástico e preocupante para os ambientalistas.

Mas, quero chamar a atenção dos leitores, para os milhares de ninhos perdidos durante esses eventos desastrosos, são os ovos de aves perdidos que pode coincidir com a época do acasalamento do pássaro, cito também os ovos cuja postura é feita em escavações, em encrustações nas rochas, em tocas ou buracos e fendas naturais, principalmente de répteis como tartarugas, cobras e jacarés,  dentre outros.

Sem se esquecer, dos animais que colocam seus ovos sem casca na beira de rios, lagos, lagoas, poças temporárias, pântanos que fazem parte do sistema limnológico lêntico. A situação desses animais raros,hoje em dia, fica pior, sem falar que são os anfíbios anuros, os exemplares biológicos que servem de indicadores da resiliência da vida, e do equilíbrio dos ambientes lacustres e fundamentais para a qualidade das águas interiores que servem de abastecimento das zonas populosas das cidades.

O aquecimento global, "pega de golpe direto", os animais pecilotérmicos ou de sangue frio, aqueles que não suportam temperaturas elevadas altas demais ou frias a ponto de imobilizarem-nos.  Talvez, os anfíbios e os répteis, sejam os primeiros Cordados a sumirem do planeta cada vez menos azul ou quase roxo de tanta poluição.

Animais desprezados pelo homem-comum, sapos, rãs, pererecas, salamandras, tem sido valorizados pela Ciência, seus venenos extraídos das glândulas paratóides possuem propriedades medicinais, com ação neurológica, metabólica e nas enfermidades degenerativas. Ressaltando que a pele de rã tratada, já é aplicada em queimaduras da pele humana, com capacidade de regeneração cutânea.

O mesmo raciocínio básico, também se aplica as sementes que em determinadas estações anuais são despejadas na floresta e vales perenes como uma "chuva de sementes" antecipada por uma "chuva de pólen", não menos importante e fundamental à replicação do verde, única forma de baratear o sequestro de carbono da Terra.

                                                            


Com as mudanças climáticas, nunca saberemos ao certo para aonde as aves migratórias vão procriar, ou vão ter alimento para seguirem a sua jornada. A migração será afetada pelas condições ambientais vigentes, poluição atmosférica, fumaça de queimadas, baixa umidade do ar, incidência de raios U.V -B e sub-nutrição. Pode ser que retardem ou antecipem a partida com o clima que "enlouqueceu" a vida aérea. Elas perdem suas crias, a casca de seus ovos chocados são cada vez mais frágeis e quebram-se antes do tempo da avezinha completar os seu desenvolvimento, e a maioria morre. As águas, o ar, os agrotóxicos, estão acabando com a vida silvestre. É quase impossível ter-se paisagens verdejantes sem que haja aves vivendo em comunhão com a planta. Fim da resenha: Se morre o pássaro, morre aos poucos, "sua morada" , as folhas, os frutos, as flores , suas raízes, e o que resta, é o solo nú que vai provocar os deslizamentos de terra, desbarrancamentos, desabrigados humanos do clima, fome e miséria à vista.


  

Comentários

  1. O aquecimento global, "pega de golpe direto", os animais pecilotérmicos ou de sangue frio, aqueles que não suportam temperaturas elevadas altas demais ou frias a ponto de imobilizarem-nos. Talvez, os anfíbios e os répteis, sejam os primeiros Cordados a sumirem do planeta cada vez menos azul ou quase roxo de tanta poluição.

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