EMISSÕES DE CARBONO E SECURA PODEM PARALISAR A FOTOSSÍNTESE E REDUZIR A BIODIVERSIDADE DE UM BIOMA.

Dentro de certos limites, o dióxido de carbono pode alavancar a fotossíntese, mas nem sempre. Ondas de calor com temperaturas extremas conjugadas com baixas umidades relativas do ar, com secas próximas de ambientes desérticos, vão restringir o crescimento e o metabolismo das plantas e em contra-partida esse efeito perverso cria condições favoráveis para o incremento de ervas daninhas e pragas principalmente em monoculturas agrícolas colocando em risco a biossegurança alimentar nas grandes metrópoles em regiões de adensamento populacional.

Outros poluentes atmosféricos, como o dióxido de enxôfre ( SO2 ) oriundo dos motores automotivos e atividades vulcânicas, e o óxido de nitrogênio ( NOx) produzido nas pulverizações de defensivos agrícolas ( os agrotóxicos) , ambos são responsáveis pelo fenômeno das chuvas ácidas corrosivas com impactos ambientais severos, como por exemplo, o desfolhamento dos vegetais e a mortandade do fitoplâncton, comprometendo a cadeia alimentar marinha onde o fenômeno está ocorrendo.

Processos industriais que liberam amônia, sulfeto de hidrogênio e sulfeto de dimetila, são altamente tóxicos as coberturas vegetais, prejudicando a produtividade agrícola, e por isso, essas fontes deveriam ser monitoradas pelas agências de meio ambiente em cada localidade ou país. 

Sem falar dos hidrocarbonetos naturais e industriais que contribuem para aumentar a concentração de ozônio troposférico tóxico a saúde humana quando se associa à poluição do ar do escapamento dos automóveis que queimam combustíveis fósseis em congestionamentos diários de veículos em zonas urbanas. No verão, o ozônio em baixas altitudes também causa danos à vegetação nativa e as pequenas plantações próximas das cidades.

Contudo, a camada de ozônio que protege à vida nos continentes das radiações ultravioletas, fica armazenado e concentrado na estratosfera filtrando as radiações solares, impedindo o câncer de pele, os casos de cataratas, melanomas e distúrbios neurológicos que deterioram a saúde humana. 

                                                   

Um agravante, é que os clorofluorcarbonetos ( CFCs) destroem a camada de ozônio favorecendo a penetração dos raios UV. a vários metros de profundidade, abaixo da superfície dos oceanos, onde o fitoplâncton obtêm a luz solar essencial à fotossíntese, sabendo-se que o mesmo é vulnerável a danos das radiações ultravioletas ( UV.) provoca um desastre ecológico considerável quando as cadeias alimentares marinhas são afetadas com a mortandade da biota marinha e comprometimento da atividade pesqueira.

A biodiversidade, que já está sendo reduzida pelas atividades humanas em todos os ecossistemas da Terra, com raras exceções , e a principal vítima das mudanças climáticas via gases de efeito estufa que potencializa o aquecimento global, gera a extinção de espécies, e infelizmente esse processo é cruel, por ser o único irreversível. Nas florestas tropicais que representa apenas 6% de toda cobertura da Terra, mas onde se concentra a maior diversidade de espécies do planeta, na última década, cerca de 55% de sua área original foi desmatada e o habitat de animais silvestres foi destruido, principalmente pelos incêndios florestais criminosos. Os anfíbios e répteis serão rapidamente varridos desse ecossistema por serem animais de sangue frio com dificuldade de readaptação a novos ambientes desfigurados dos originais.

A perda de biodiversidade resultante do desmatamento, pode ser de 4.000 a 6.000 espécies por ano, cerca de 10.000 vezes maior do que a taxa natural de extinção que existia antes do surgimento da espécie humana, nossa espécie devasta áreas verdes e cria ecossistemas artificiais, as cidades que deveriam, para sempre, receber insumos dos "campos", alimentos, madeira, medicamentos em forma de princípios ativos, fibras , dentre outros, de áreas naturais do planeta Terra.


Comentários

  1. A biodiversidade, que já está sendo reduzida pelas atividades humanas em todos os ecossistemas da Terra, com raras exceções , e a principal vítima das mudanças climáticas via gases de efeito estufa que potencializa o aquecimento global, gera a extinção de espécies, e infelizmente esse processo é cruel, por ser o único irreversível.

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