Um dos lagos que mais sofre com a seca no Maranhão é o Lago de Itans, localizado no município de Matinha. A seca severa tem provocado a morte de peixes, afetando profundamente a subsistência das comunidades ribeirinhas, cuja economia depende fortemente da pesca. Cerca de 10 mil pescadores vivem vivem na região .
As comunidades adotaram estratégias de sobrevivência, e enfrentam desafios relacionados ao acesso à água potável e aos alimentos. Projetos emergenciais, como suprimento de água e alimentos, foram implementados para amenizar a crise,
Grandes quantidades de peixes em lagos como o de Itans, na cidade de Matinha, estão morrendo. Espécies tradicionais do cardápio maranhense, como tambaqui, curimatã, surubim e tilápia, estão sendo duramente afetadas. A falta de oxigênio na água e o calor intenso tornam o ambiente inviável para os peixes, levando à morte em massa. Para a população local, que depende do pescado para subsistência e alimentação, a situação é preocupante.
Os pescadores da Baixada Maranhense compartilharam relatos angustiantes sobre os impactos da seca, que estão entre os mais severos dos últimos anos. Aqui estão alguns depoimentos e observações coletadas:
Givanildo Mendonça , pescador da região, afirmou que a seca do Lago de Itans tem sido devastadora: “A vida do pescador é nesse lago. Tirando o de casa, ainda fazendo um 'troquinho'. Aí seca, fica mais complicado”. Ele destaca a dificuldade de encontrar peixes vivos e as condições precárias do ambiente, que é quase seco.
Outro pescador comentou que, apesar do apoio temporário do seguro-defeso, ele não é suficiente para subsistência da família.
90% da população local depende da pesca, Os pescadores aguardam na esperança do retorno das chuvas, mas a situação expõe a vulnerabilidade das comunidades frente às mudanças climáticas e à gestão hídrica da região. Iniciativas de mitigação emergencial e apoio econômico continuam sendo solicitadas ao poder público, mas a ajuda vem aos poucos e o povo ribeirinho sofre com a longa estiagem.
Espécies tradicionais do cardápio maranhense, como tambaqui, curimatã, surubim e tilápia, estão sendo duramente afetadas. A falta de oxigênio na água e o calor intenso tornam o ambiente inviável para os peixes, levando à morte em massa. Para a população local, que depende do pescado para subsistência e alimentação, a situação é preocupante.
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