- As espécies dessa família são geralmente conhecidas como jibóias e sucuris .
• Por exemplo, a Boa constrictor é popularmente chamada de jibóia ;
• Já as serpentes do gênero Eunectes (como Eunectes murinus ) são chamadas de sucuris ;
• Espécies do gênero Corallus (por exemplo, Corallus caninus ou Corallus hortulanus ) também são conhecidas popularmente por nomes que fazem referência à sua aparência-cobra-papagaio ou, em alguns contextos, suaçuboia .
Família Viperidae
– As serpentes desta família, que são peçonhentas, recebem nomes populares que variam conforme o gênero e a espécie.
• Muitas espécies do gênero Bothrops são chamadas genericamente de jararacas – esse nome engloba, por exemplo, a Bothrops jararaca , Bothrops jararacussu e outras que também podem ser referidas por nomes regionais específicos (como *urutu ou caiçaca , dependendo do padrão de cor e do habitat).
• O gênero Crotalus é representado no Brasil pela cascavel (por exemplo, Crotalus durissus ), cujo chocalho na cauda é uma marca registrada;
• Já as serpentes do gênero Lachesis são conhecidas popularmente como surucucus (ou, em alguns locais, “pico-de-jaca).
Família Colubridae
– Este grupo é extremamente diversificado e, embora muitas de suas espécies sejam inofensivas (ou “não peçonhentas” mesmo que algumas possam causar acidentes leves), elas também não possuem
• Espécies do gênero Chironius são popularmente chamadas de cobras-cipó , de
• Philodryas olfersii , por exemplo, é conhecido como cobra-verde ;
• Algumas colubridae são as falsas-corais ;
• Outras, como *Sibynomorphus neuwi e Sibynomorphus neuwiedii , é popularmente conhecido como cobra-dormideira ;
• Já Spilotes pullatus é conhecida como cobra caninana ;
• As espécies do gênero Helicópteros costumam ser chamadas de cobra d'água.
Embora a maioria dos répteis possua ovos, muitas espécies de cobras – os ofídeos – apresentam reprodução vivípara, isto é, os embriões se desenvolvem internamente e os filhotes nascem já formados. Essa estratégia reprodutiva é bastante comum entre os membros da família Viperidae, grupo que inclui as víboras, e está associada a adaptações ecológicas que favorecem o desenvolvimento dos embriões em ambientes onde as condições térmicas podem variar bastante.
Na Mata Atlântica, entre as espécies vivíparas destacam-se principalmente as cobras do gênero Bothrops:
Bothrops jararaca
Uma das espécies mais conhecidas e amplamente distribuídas na Mata Atlântica, cuja reprodução é vivípara. As fêmeas retêm o embrião internamente e dão à luz filhotes nas épocas específicas do ano.Bothrops jararacussu
Também pertencente ao mesmo gênero, espécie apresenta reprodução vivípara e é encontrada em áreas de Mata Atlântica, adaptando-se tanto a ambientes florestais quanto a áreas mais abertas.Bothrops insularis
Embora endêmica de áreas insulares (como a famosa Queimada Grande, também considerada parte do sistema da Mata Atlântica), esta espécie é vivípara e ilustra como adaptações reprodutivas podem ocorrer em ambientes com condições climáticas específicas.Lachesis muta
Conhecida como surucucu-pico-de-jaca, essa espécie de grande porte é também vivípara e, apesar de sua ocorrência ser mais restrita e de estar associada a fragmentos remanescentes da Mata Atlântica, representa um exemplo emblemático da diversidade reprodutiva dos ofícios nesse bioma.
- Período Médio:
Em45 a 70 dias . - Fatores que influenciam a incubação:
- Temperatura: Temperaturas mais altas podem acelerar o desenvolvimento embrionário, enquanto temperaturas mais baixas podem retardar
- Umidade: Níveis adequados de umidade ajudam a manter a integridade dos ovos, evitando a desidratação e favorecendo a troca gasosa necessária para o desenvolvimento
- Microambiente: As características específicas do local onde ocorre a postura dos ovos.
As cobras vivíparas estão associadas a adaptações ecológicas que favorecem o desenvolvimento dos embriões em ambientes onde as condições térmicas podem variar bastante, ao contrário das ovíparas que fazem a postura dos ovos na primavera ou início do verão.
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