O desaparecimento ou a redução na quantidade de conchas (especialmente de moluscos) nas praias pode ser resultado de uma combinação de fatores, entre eles:
1. Superlotação e ação humana direta
Coleta excessiva de conchas: Muitas pessoas, especialmente crianças e turistas, recolhem conchas por diversão ou para decoração. Ao longo dos anos, isso pode impactar a quantidade de conchas disponíveis naturalmente nas praias.
Urbanização e poluição costeira: O crescimento urbano desordenado, esgoto sem tratamento e lixo plástico afetam diretamente os ecossistemas marinhos, prejudicando a vida de moluscos e outros organismos.
Construção de estruturas costeiras: Como quebra-mares, marinas e aterros que alteram o movimento natural das ondas e das correntes, dificultando a deposição natural das conchas nas areias.
2. Mudanças climáticas e aquecimento dos oceanos
Aquecimento da água do mar: Pode afetar negativamente a vida marinha, inclusive moluscos que precisam de condições estáveis de temperatura e salinidade para se desenvolver.
Acidificação dos oceanos: O excesso de CO₂ na atmosfera é absorvido pelos mares, tornando a água mais ácida. Isso dificulta a formação das conchas, que são feitas de carbonato de cálcio — um material que se dissolve mais facilmente em ambientes ácidos.
Elevação do nível do mar e eventos extremos, como tempestades e ressacas, que também mudam a dinâmica das praias e a distribuição de sedimentos e conchas.
3. Mudanças nos ecossistemas marinhos
A pesca predatória, a introdução de espécies invasoras e a perda de habitats costeiros (como recifes e manguezais) afetam diretamente as populações de moluscos e outros organismos que produzem conchas.
Tanto a pressão humana local (como turismo e urbanização) quanto as mudanças globais (como o aquecimento e a acidificação dos oceanos) estão contribuindo para o desaparecimento das conchinhas das praias
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