Embora ainda não exista uma cura definitiva para a doença de Alzheimer, há ampla evidência de que mudanças no estilo de vida podem reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença, além de retardar sua progressão em estágios iniciais.
Efeitos: Melhora a perfusão sanguínea cerebral, estimula a neurogênese (formação de novos neurônios) e reduz marcadores inflamatórios.
Exemplo: Caminhadas, natação, dança e musculação, pelo menos 150 minutos semanais de exercícios moderados.
Estudos: Pesquisas mostram que indivíduos fisicamente ativos têm até 50% menos risco de desenvolver Alzheimer.
Dieta saudável para o cérebro
Dietas mais estudadas:
Dieta Mediterrânea: Rica em azeite de oliva, frutas, vegetais, leguminosas, peixes e grãos integrais.
Dieta MIND (Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay): Foco na redução de alimentos inflamatórios e priorização de alimentos neuroprotetores.
Nutrientes protetores:
Ácidos graxos ômega-3 (peixes como salmão e sardinha).
Antioxidantes (vitaminas C e E, flavonoides de frutas vermelhas).
Polifenóis (azeite, vinho tinto moderado, chá verde).
Alimentos a evitar: Ultra processados, açúcares refinados, gorduras trans, e excesso de carne vermelha.
Estímulo cognitivo contínuo
Atividades recomendadas: Leitura, aprendizado de novas línguas ou habilidades, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças.
Evidências: O conceito de “reserva cognitiva” indica que cérebros mais estimulados criam mais conexões neuronais, retardando o aparecimento de sintomas mesmo quando a patologia está presente.
Controle de fatores de risco cardiovascular
Por quê? Doenças cardiovasculares como hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade e dislipidemias aumentam o risco de Alzheimer.
Condutas: Monitoramento da pressão arterial, manutenção do peso saudável, controle glicêmico e abandono do tabagismo.
Sono de qualidade
Impacto: Durante o sono ocorre a “limpeza” do cérebro por meio do sistema glinfático, que remove proteínas tóxicas, como a beta-amiloide.
Problemas relacionados: Insônia, apneia do sono e fragmentação do sono estão associados ao maior risco de Alzheimer.
Saúde emocional e social
Fatores protetores: Manter conexões sociais, praticar mindfulness, reduzir o estresse crônico.
Risco: Isolamento social e depressão são fatores que aumentam a vulnerabilidade para doenças neurodegenerativas.
Pesquisas mostram que indivíduos fisicamente ativos têm até 50% menos risco de desenvolver Alzheimer.
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