FEZES DE POMBOS FEITO POEIRA LEVADAS AO VENTO PODEM TE ADOECER NAS CIDADES.


Os principais riscos à saúde humana e estratégias de controle populacional dos pombos:

 Doenças associadas aos pombos

A transmissão ocorre principalmente pelo contato com fezes secas que, ao se tornarem poeira, podem ser inaladas ou contaminar alimentos, superfícies e água.

  1. Criptococose

    • Causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, presente nas fezes.

    • Acomete principalmente pessoas imunossuprimidas.

    • Pode causar infecção pulmonar e atingir o sistema nervoso central (meningoencefalite grave).

  2. Histoplasmose

    • Fungos do gênero Histoplasma capsulatum proliferam em fezes de aves acumuladas.

    • Afeta os pulmões e pode se disseminar pelo organismo.

    • Doença grave em imunodeprimidos.

  3. Ornitose (Psitacose)

    • Bactéria Chlamydia psittaci.

    • Sintomas semelhantes a uma pneumonia, com febre alta, tosse seca e mal-estar.

    • Pode evoluir para quadros graves se não tratada.

  4. Salmonelose

    • Bactéria Salmonella spp. presente em fezes que contaminam água e alimentos.

    • Causa diarreia, febre, vômitos e desidratação.

  5. Outras doenças possíveis

    • Toxoplasmose: os pombos não são hospedeiros primários, mas podem veicular oocistos em penas e fezes.

    • Ectoparasitas (piolhos, ácaros e carrapatos) podem parasitar humanos e animais domésticos.


🚨 Gravidade para a saúde

  • População geral: risco baixo a moderado, principalmente por contato indireto.

  • Grupos vulneráveis (idosos, crianças, gestantes e imunossuprimidos): risco elevado de complicações graves ou fatais.

  • Espaços coletivos (hospitais, escolas, praças, rodoviárias): tornam-se críticos pela concentração de fezes e circulação de pessoas.


🕊️ Controle e redução da população de pombos

O controle deve ser ético, legal e ambientalmente responsável. Métodos cruéis ou envenenamento são proibidos por lei no Brasil (Lei de Crimes Ambientais, 9.605/98). As estratégias mais eficazes são:

1. Controle ambiental

  • Eliminar fontes de alimento: proibir que moradores ofereçam restos de comida e grãos em praças e parques.

  • Recolher restos de alimentos e manter lixeiras bem vedadas.

  • Limpeza frequente das áreas com acúmulo de fezes (com máscara e luvas).

2. Barreiras físicas

  • Colocar telas, grades ou fios de nylon em sacadas, beirais e monumentos para evitar pouso.

  • Uso de espículas metálicas (spikes) em áreas de nidificação.

3. Medidas de manejo urbano

  • Reduzir locais de abrigo (forros de telhados, vãos de pontes, prédios abandonados).

  • Incentivar programas municipais de controle populacional com captura ética e eventual aplicação de contraceptivos aviários (já testados em algumas cidades).

4. Educação ambiental

  • Campanhas de conscientização para a população sobre os riscos da alimentação de pombos.

  • Placas informativas em parques e praças.


👉 Em resumo: os pombos urbanos são potenciais transmissores de doenças respiratórias e intestinais, que podem ser graves em grupos vulneráveis. O controle eficaz depende mais da gestão ambiental (alimento, abrigo e conscientização) do que de extermínio.

Comentários

  1. A transmissão ocorre principalmente pelo contato com fezes secas que, ao se tornarem poeira, podem ser inaladas ou contaminar alimentos, superfícies e água.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Nossa intenção é proporcionar aos leitores, uma experiência atualizada sobre os fatos globais que possam ser discutidos
e possam provocar reflexões sobre o modelo de sustentabilidade
que desejamos adotar para garantir agora e no futuro a qualidade
de vida para todas as espécies da Terra.