PARQUE NACIONAL DA TIJUCA-A FLORESTA URBANA QUE COMBINA BIODIVERSIDADE COM ESPAÇO CULTURAL, HISTÓRICO E TURÍSTICO DO RIO DE JANEIRO.
A Floresta da Tijuca (Parque Nacional da Tijuca) é realmente um ícone do Rio de Janeiro e uma das maiores florestas urbanas do mundo. Ela foi reflorestada a partir do século XIX, principalmente com espécies nativas da Mata Atlântica, após décadas de degradação causada por plantações de café. Hoje, é um dos pontos turísticos mais visitados do Rio, além de abrigar uma rica biodiversidade.
Principais pontos de atração na Floresta da Tijuca
Cristo Redentor (Corcovado) – uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Vista Chinesa – mirante em estilo oriental, com uma das vistas mais famosas da cidade.
Cascatinha Taunay – queda d’água de 35 m, cartão-postal do parque.
Pico da Tijuca – ponto mais alto da floresta (1.021 m), com trilha bastante procurada.
Pedra da Gávea – monólito de granito imponente, com vista panorâmica única (acesso mais difícil).
Caverna Paulo e Virgínia – gruta natural muito visitada.
Capela Mayrink – construção histórica em estilo colonial, restaurada por Lúcio Costa.
Cachoeira das Almas – espaço usado também para rituais culturais e religiosos.
Trilhas ecológicas – como a trilha do Bico do Papagaio, do Excelsior e do Circuito das Grutas.
Fauna remanescente da Floresta da Tijuca
Apesar da fragmentação da Mata Atlântica, a fauna é variada:
Mamíferos: preguiça-de-três-dedos (Bradypus variegatus), macaco-prego (Sapajus nigritus), sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus – espécie introduzida), gambá-de-orelha-branca, morcegos e pequenos roedores.
Aves: tucano-de-bico-preto, gavião-peneira, tiê-sangue, saíra-sete-cores, jacupemba, corujas e beija-flores.
Répteis: lagartos como teiús, serpentes não peçonhentas e jararaca (mais rara, mas presente).
Anfíbios: pererecas e sapos, alguns endêmicos da Mata Atlântica.
Insetos: borboletas, abelhas nativas (sem ferrão), besouros e formigas saúvas.
Flora característica da Floresta da Tijuca
Árvores de grande porte: jequitibá, jacarandá, pau-ferro, ipês (amarelo, roxo e branco), figueiras e cedros.
Palmeiras: palmito-juçara (Euterpe edulis), importante para a fauna, mas ameaçado de extinção.
Epífitas e ornamentais: bromélias, orquídeas e samambaias, típicas da Mata Atlântica úmida.
Plantas medicinais e históricas: quaresmeira, embaúba e canelas, usadas em tradições populares.
A Floresta da Tijuca é um mosaico de biodiversidade, além de espaço histórico-cultural e turístico, que combina natureza, lazer e ciência em plena cidade do Rio.
A floresta da Tijuca foi reflorestada a partir do século XIX, principalmente com espécies nativas da Mata Atlântica, após décadas de degradação causada por plantações de café. Hoje, é um dos pontos turísticos mais visitados do Rio, além de abrigar uma rica biodiversidade.
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